Uma das peças que integram a mostra sobre os significados da cruz
Museu de Arte Sacra de São Paulo organiza exposição sobre a importância do crucifixo na cultura Ocidental ao longo dos séculos
por Heloísa Broggiato
A cruz está presente na iconografia das mais variadas culturas, desde a grega até a africana, passando pela chinesa, asteca e etrusca. No entanto, foi a partir do século VI d.C. que ela se tornou um dos mais importantes símbolos do Ocidente, quando virou uma imagem sagrada para o cristianismo. Desse momento em diante, a cruz passou a ser um dos pilares da arte sacra.
Para explorar a riqueza de significados desse símbolo onipresente, o Museu de Arte Sacra de São Paulo montou a exposição "Crux, crucis, crucifixos – Universo simbólico da Cruz”, que fica em cartaz até dia 22 de maio.
A mostra reúne 170 peças de diversos períodos, estilos, tamanhos, materiais e nacionalidades, provenientes do acervo do museu e de outras instituições da capital e do interior.
A vedete da exposição é a relíquia da Cruz de Jesus, que pertence ao Mosteiro de São Bento. Também merecem destaque peças do barroco popular originárias do Vale do Paraíba e do Nordeste, além de obras provenientes de Portugal e de antigas colônias lusas.
As cruzes expostas são peças religiosas fabricadas entre o século XVII e XX, em materiais como madeira, prata, marfim, madrepérola e argila, além de crucifixos de ouro e prata.
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