D. PEDRO I
Após o pagamento da indenização de dois milhões de libras esterlinas é assinado o Tratado luso brasileiro de reconhecimento e Portugal finalmente aceita a independência do Brasil. O primeiro país a reconhecer a independência foi os Estados Unidos da América.
Não houve dificuldades, pois o país incentivava a liberdade de todas as colônias da América. Na Europa, entretanto, havia uma resistência já que os principais países, inclusive Portugal, haviam se comprometido no Congresso de Viena a defender o absolutismo e o colonialismo.
Apenas a Inglaterra era favorável à independência do Brasil e não pretendia prejudicar o comércio com o novo reinado. Dessa forma, a Coroa Britânica mediou as negociações com Portugal e concedeu ao Brasil o empréstimo de dois milhões de libras esterlinas. Após este dia, as demais nações européias aos poucos foram reconhecendo a validade do Império Brasileiro.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
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