Marília Zanforlin
A KKK foi uma sociedade secreta racista fundada em 1866 no Tennessee, Estados Unidos. Formada por veteranos confederados do Sul, que haviam acabado de perder a Guerra Civil, tinha por objetivo impedir a integração e ascensão social dos escravos recém-libertados, como queriam os estados do norte – lá, os negros já tinham direitos, como o de votar.
“Ku Klux” vem da palavra grega kyklos, que significa "círculo" e representa unidade. “Klan” foi acrescentado porque, além de melhorar a sonoridade do nome, remetia aos tradicionais "clãs" familiares da região.
O clube dos brancos aterrorizou negros por décadas, com atos como atear fogo a casas e promover espancamentos que, não raro, terminavam em morte.
Em 1882, a Suprema Corte do país declarou a associação ilegal. Mas a KKK continuou clandestina e, em 1915, ressurgiu com toda força no estado da Geórgia, com alvos ampliados: judeus, católicos e imigrantes também eram perseguidos. Além da bata e do capuz triangular, uma cruz em chamas tornou-se símbolo da organização.
A KKK chegou a ter 4 milhões de associados. Após a Grande Depressão, de 1929, perdeu força novamente, mas voltou em 1960, para combater movimentos que pregavam a igualdade racial. Hoje, perde associados para organizações como a Nação Ariana, de cunho neonazista. Os informes afirmam que a KKK continua a combater a miscigenação racial – embora agora seja contra a violência.
0 comments:
Postar um comentário
Se tem algo que posso lhe dizer após ter chegado até o fim deste post é que estou muito grato por sua visita.