Antes da medicina moderna, dar à luz era quase tão perigoso quanto ir à guerra
A análise do esqueleto de uma mulher espanhola, morta há cerca de 3 mil anos, acaba de fornecer mais uma prova disso: seus restos mortais são a mais antiga evidência de um parto que terminou com o falecimento da mãe e do bebê.
Os ossos da mulher e da criança foram encontrados perto da cidade de Murcia e analisados pela antropóloga Assumpción Malgosa, da Universidade Autônoma de Barcelona.
A mãe pertencia à cultura argárica, que floresceu na Espanha entre 1500 a.C. e 1000 a.C. Segundo Malgosa, o bebê ainda estava dentro do útero, com exceção de parte de seu braço direito.
Sua posição “de lado” foi que inviabilizou o parto – somente uma cesariana poderia ter salvado mãe e filho. A mulher, de cerca de 25 anos, provavelmente morreu de infecção e hemorragia, e a criança, de parada cardíaca.
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