Uma das mulheres de destaque na história do Brasil, a princesa Isabel
morreu no dia 14 de novembro de 1921, durante seu exílio na Europa.
Conhecida pela sua luta pelo fim da escravidão no Brasil, ela decretou,
no dia 13 de maio de 1888, por meio da Lei Áurea, o fim do trabalho
escravo no país.
Milhões de escravos foram libertados após mais de três
séculos de uso desse tipo de mão de obra. Por ter acabado com a
escravidão no Brasil , que atingiu 12 milhões de africanos, o papa João
XIII ofereceu à princesa a comenda da Rosa de Ouro.
Anos antes, ela já
tinha sancionado a Lei do Ventre Livre, no dia 28 de setembro de 1871,
que consistiu no passo para a extinção da escravidão.
Por esta lei,
todos os filhos de escravos nasciam livres
A princesa Isabel foi
regente do Império em três ocasiões, sempre durante viagens do imperador
Dom Pedro 2º para a Europa. Fato raro na época, a princesa Isabel só
teve o seu primeiro filho, Pedro de Alcântara, 11 anos após seu
casamento, em 1864, com Gastão de Orléans, o conde d'Eu. Depois,
nasceram outros dois filhos: Luiz Maria Felipe e Antônio Gusmão
Francisco.
Com a proclamação da República, em 1889, a família real
deixou o Brasil para se exilar na Europa. A princesa Isabel viveu os
seus últimos dias em Paris, com grandes dificuldades de locomoção no
final de sua vida.
Um curiosidade é o tamanho do seu nome completo:
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de
Bragança e Bourbon d'Orléans.
A princesa nasceu no dia 29 de julho de
1846, no Rio de Janeiro.
Fonte: Hoje na História
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