Interrogatório de Joana
Em seu julgamento, Joana afirmou que desde os treze anos ouvia vozes
divinas.
Segundo ela, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da
direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo.
Dizia que às vezes não a entendia muito bem e que as ouvia duas ou três
vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos
para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris
e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans.
Posteriormente ela identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida.
Joana foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens. Em
contraste ao bom tratamento que recebera em sua primeira prisão, Joana
agora vivia seus piores tempos.
O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon.
Foi um processo que passaria à posteridade e que converteria Joana em
heroína nacional, pelo modo como se desenvolveu e trouxe o final da
jovem, e da lenda que ainda nos dias de hoje mescla realidade com
fantasia.
Dez sessões foram feitas sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de provas, que resultaram na acusação de heresia e assassinato.
No dia 21 de fevereiro
Joana foi ouvida pela primeira vez. A princípio ela se negou a fazer o
juramento da verdade, mas logo o fez.
Joana foi interrogada sobre as
vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos.
No dia 27 e 28 de março,
Thomas de Courcelles fez a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana,
e que depois foram resumidos a 12, mais precisamente no dia 5 de abril. Estes artigos sustentavam a acusação formal para a Donzela buscando sua condenação.
No mesmo dia 5, Joana começou a perder saúde por causa de ingestão de
alimentos venenosos que a fez vomitar. Isto alertou Cauchon e os
ingleses, que lhe trouxeram um médico. Queriam mantê-la viva,
principalmente os ingleses, porque planejavam executá-la.
Durante a visita do médico, Jean d’Estivet acusou Joana de ter ingerido os alimentos envenenados conscientemente para cometer suicídio. No dia 18 de abril, quando finalmente ela se viu em perigo de morte, pediu para se confessar.
Os ingleses impacientaram-se com a demora do julgamento. O Conde de Warwick
disse a Cauchon que o processo estava demorando muito.
Até o primeiro
proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo, apresentou-se a Joana
fazendo-lhe a proposta de pagar por sua liberdade se ela prometesse não
atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas se aceleraram, e no dia 29 de maio ela foi condenada por heresia.
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