"Sete obras tomadas de seus donos judeus na década de 1930 estão sendo
devolvidas às famílias às quais pertenciam originalmente na França"
Elas incluem quatro quadros atualmente expostos no Louvre (veja imagens abaixo).
"Retrato de Bartolomeo Ferracina", de Pietro Longhi (1702-1785)
"A Tentação de Santo Antônio", de Sebatien Ricci (1659-1734)
"São Francisco de Paula", de Francessco Fontebasso (1707-1769)
"Milagre de Santo Elígio", de Gaetano Gandolfi San Matteo della Decima (1734-1802)
Seis das obras eram de Richard Neumann, um judeu austríaco que vendeu
sua coleção por um valor irrisório para obter dinheiro para deixar a
França.
A sétima foi roubada em Praga, e pertencia a Josef Wiener, um banqueiro judeu.
As sete obras haviam sido escolhidas para uma exposição na galeria de
arte que Adolf Hitler queria construir na cidade austríaca de Linz, onde
ele cresceu.
As queixas das famílias foram finalmente validadas pelo governo da
França em 2012, depois que se comprovou a origem de cada um dos quadros.
As obras da coleção de Neumann serão entregues ao seu neto, Tom Selldorff, hoje com 82 anos e morando nos Estados Unidos.
O governo francês vem recentemente tentando reparar os danos da ocupação
nazista (1940-1944) ao devolver todo tipo de arte saqueada, roubada ou
apropriada de maneira indevida.
A ação faz parte desse projeto.
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