De início venho parabenizar a todas as mães do nosso país, e porque não dizer, do mundo. Verdadeiras guerreiras que vencem uma batalha a cada dia, sendo na maioria das vezes injustiçada pelos próprios filhos, maridos, enfim, seja por falta de compreensão ou por pura maldade.
Sinto-me na obrigação de postar minha opinião, não ficando restrito apenas a felicitações, que com certeza são justas e necessárias. Trago aqui a minha visão de mundo com relação ao que acredito acontecer hoje.
Você já imaginou quantas crianças ou adolescentes sentem-se constrangidas por não poderem presentear suas mães com um bom presente? Não entenda que quero tirar o merecimento dessas heroínas, pelo contrário, a questão exposta aqui, é que um simples abraço, um “Eu te amo”, foram perdendo espaço para quem consegue pagar mais, pela lembrança ou presente melhor.
Na atual sociedade é público e notório a perca, ou porque não dizer também, uma inversão de valores que vem a descaracterizar o essencial para um sentimento universal, que se faz necessário para o bem estar do ser humano.
Não é de hoje que o ser humano tem como característica uma busca incansável, insaciável e incontrolável pelo que não é essencial, pelo que não faz falta, mas, por puro desejo de consumo. É importante ressaltar também que isso não é à toa, especialmente nestas datas comemorativas, somos bombardeados diariamente pela mídia sobre como deixar a sua mãe feliz.
Exemplo prático, vi um certo comercial que tem o seguinte texto: “Seja um bom filho, presenteie sua mãe com....”. Quer dizer que se você não tiver condições de comprar aquele objeto, você não será um bom filho? Essa é a ideia que tentei trazer para vocês. Espero ter contribuído para pelo menos amenizarmos esta ideia do que realmente é real ou abstrato.
Parabéns mães.
Vocês merecem muito mais.
Mais AMOR, mais RESPEITO, mais DIGNIDADE, mais CONSIDERAÇÃO.
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