Expor um tema tão delicado quanto este, é precaver-se de que, nem todos agem da mesma forma, sobretudo aqueles que mesmo coagidos, nas amarras de um "patrão" sujo, agressivo e irresponsável, conseguem se sobressair e realizar seu trabalho de forma digna.
Certa vez, conversando com um profissional de imprensa da cidade de Guarabira, o fiz o mesmo questionamento que segue no título. Portanto, após alguns segundos de expectativa, eis a resposta: Não! Não existe imparcialidade na imprensa.
Seria esse um dos possíveis motivos?
Matéria da "Carta Capital" de 01/10/14 mostrava, dentre outros fatos, os seguintes números: 40 deputados federais e senadores, da atual legislatura, controlam diretamente pelo menos uma emissora de rádio ou televisão em seu estado de origem.
Com base nestes números, saio em defesa do profissional que trabalha, necessita do emprego, tem uma visão mais a frente do nosso tempo, mas acaba amordaçado ao divulgar um conteúdo que seja de acordo com o interesse de terceiros. E o povo, em sua maioria, absorve e introjeta pra si o bem e o mal antes plantado. Além do mais, reproduz como uma verdade absoluta, intocável.
E se a minha pessoa, na condição de blogueiro, colaborador de site e formador de opinião, tivesse que responder a tal questionamento?
Logo, venho a comungar do pensamento do companheiro lá em cima, um profissional experiente no campo da comunicação. Portanto, não existe imparcialidade. Mas, vale salientar que, isso é apenas uma peça de toda uma engrenagem que posiciona os sujeitos de acordo com os seus interesses, afetando todas as classes e grupos.
Confesso a vocês que faço um certo esforço, mas seja no calar ou no falar, acabamos por nos posicionarmos diante de nossas escolhas, interesses, as vezes consciente, outras nem tanto. Dessa forma, os combates entre os meios de comunicação acabam virando um disse-me-disse, fogo cruzado, tudo em busca do "maledito" ibope, reconhecimento ou pagamento por um trabalho sujo.
Mas, parafraseando o eterno Renato Russo: Nem tudo está perdido, sempre existe uma luz.
Que possamos agir com mais ética, coerência, respeito e cordialidade.
Por Carlos Silva
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