Se estivesse viva, Octavia Butler teria comemorado 70 anos


Filha de um engraxate e uma empregada doméstica, a Grande Dama da Ficção Científica nasceu em uma cidade segregacionista da Califórnia, em 1947. Aos 12 anos, assistiu ao filme “A Garota Diabólica de Marte”, que era tão ruim, mas tão ruim, que mudou completamente sua vida. Octavia decidiu que contaria histórias melhores e assim começou sua jornada como escritora. 

A autora precisou lutar contra a pobreza, a dislexia e o racismo para se formar e foi a primeira mulher negra norte-americana a conquistar o sucesso em uma área da literatura dominada por homens: a ficção científica. 

Vencedora de alguns dos maiores prêmios do gênero, incluindo o Hugo, o Nebula e o MacArthur Fellowship, representava em seus livros heroínas negras e explorava temas como raça, empoderamento feminino, divisão de classe, religião e aquecimento global. Em 2010, quatro anos após sua morte, foi inserida no Hall da Fama da Ficção Científica, em Seattle.

Sua obra continua tão relevante, que ainda hoje é objeto de estudo e seu trabalho e vida ganharam uma magnifica exposição na The Huntington Library, na Califórnia. 

“Kindred”, uma de suas obras mais importantes, será finalmente publicada pela primeira vez no Brasil pela Editora Morro Branco no segundo semestre.



Fonte: Editora Morro Branco

About Leituras Livres

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.

0 comments:

Postar um comentário

Se tem algo que posso lhe dizer após ter chegado até o fim deste post é que estou muito grato por sua visita.

Por que a capoeira é a "arte-mãe" da cultura brasileira e da identidade nacional

Por Henrique Mann Músico, historiógrafo e mestre em Artes Marciais A capoeira ajudou a moldar o samba e até o futebol do país, defende pesqu...