Em seu terceiro livro, também publicado em 2018, os versos da poeta brasileira reconstroem as experiências vivenciadas a partir de um corpo poético feminino e negro, “no sol da América do Sul”, como diria a cantora Luedji Luna.
Experiências estas marcadas também por deslocamentos: desde as heranças de suas antepassadas, trazidas à força para o Brasil durante a escravidão, até seus itinerários próprios pelo país e pelo continente sul-americano. Em um contexto marcado pela desigualdade racial e de gênero e seus estereótipos racistas construídos sobre o corpo das mulheres negras, Lubi Prates surge como uma das vozes de fôlego da poesia brasileira contemporânea.
Seus outros livros são coração na boca (Editora Multifoco, 2012, republicado pela Patuá, 2016) e triz (Patuá, 2016).
"'um corpo negro' conta, poeticamente, o processo do meu reconhecimento como negra, a partir do que se manifesta fisicamente no meu corpo: pele, cabelo, boca e nariz, até as estórias que ouço sobre meus ancestrais e as minhas experiências desta identidade, desconstruindo a representação do negro, ainda atual, como alguém inferior. a minha história é a história de muitos", Lubi Prates.
'um corpo negro' foi realizado com o apoio do Governo de São Paulo.
Fonte: Brasil de Fato / Facebook
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