Já se foram os tempos em que histórias de princesas eram o único tipo de narrativa oferecida às meninas. Hoje, com as discussões sobre igualdade de gênero e direitos das mulheres, cada vez mais mães e pais têm buscado oferecer às filhas outras narrativas sobre as mulheres.
Nesse percurso, algumas mulheres se tornaram ícones pops que visibilizam cada vez mais essa discussão. É o caso, por exemplo, da artista mexicana Frida Kahlo.
A iniciativa, da jornalista argentina Nadia Fink, busca ensinar como essas mulheres, por serem reais e não fictícias, quebraram muitas barreiras e paradigmas em seus tempos. Os textos da jornalista são acompanhados de ilustrações do argentino Pitu Sáa.
Contamos histórias de mulheres. Porquê? Porque conhecemos muitas histórias de homens importantes, mas poucas de mulheres. Conhecemos algumas histórias de princesas, é verdade, mas quão longe da nossa realidade estão essas personagens que vivem em castelos enormes e frios? Há muitas mulheres na América Latina que derrubaram os padrões da sua época, que não se resignaram a desempenhar as funções que a sociedade lhes impunha e seguiram o seu próprio caminho.
Editora Chirimbote
A Coleção Antiprincesas têm volumes sobre Clarice Lispector, Frida Kahlo, Violeta Parra e Juana Azurduy. Em edições em espanhol e em português.
Além disso, também estão disponíveis volumes sobre Che Guevara e Eduardo Galeano.
O objetivo da coleção, originalmente publicada pela editora argentina Chirimboteno e distribuída no Brasil pela Sur Livro, é reverenciar a vida e a arte de mulheres latinoamericanas que mudaram e continuam mudando o mundo.
Fonte: Notaterapia / Luisa Bertrami D'Angelo
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