O jovem Baco (1884) de William-Adolphe Bouguereau
Bacanal (do latim bacchanale) é o nome que se dava, na Roma Antiga aos rituais religiosos em homenagem a Baco (ou Dionísio), deus do vinho, por ocasião das vindimas, em que havia um cerimonial sério e contrito, de início, seguido por uma comemoração pública e festiva.
As bacanais foram introduzidas em Roma e vindas do sul da península itálica através da Etrúria. Eram secretas e freqüentadas somente por mulheres durante três dias no ano. Posteriormente, os homens foram admitidos nos rituais e as comemorações aconteciam cinco vezes por mês. Ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos do sexo oposto em número crescente, os bacanais causaram tais desordens e escândalos.
A má reputação das bacanais, nas quais ocorriam as mais grotescas vulgaridades e onde todos os tipos de crime e conspirações políticas eram supostamente planejados, levou à publicação de um decreto por parte do Senado, em 186 a.C., através de um Senatus Consulto, proibindo as bacanais em toda a Itália. Embora fossem aplicadas severas punições àqueles que infringissem a lei, as bacanais demoraram ainda um longo período e tornaram a ocorrer durante o Império Romano.
A Bacanal de Peter Paul Rubens
Descrição de uma bacanal feita por Spaldin “as mulheres que participavam dessas festas corriam pelas ruas e pelos campos, à noite, seminuas, cobertas com peles de tigre ou pantera, fixadas na cintura com festões de hera e pâmpanos".
Empunhavam o Tirso, algumas com os cabelos soltos carregavam fachos. Aos gritos de Evoi! Evoi! (origem do grito carnavalesco Evoé!), em honra de Evan, epítetos de Baco, soavam as flautas e tambores juntamente com os címbalos e as castanholas presas às vestes.
A má reputação das bacanais, nas quais ocorriam as mais grotescas vulgaridades e onde todos os tipos de crime e conspirações políticas eram supostamente planejados, levou à publicação de um decreto por parte do Senado, em 186 a.C., através de um Senatus Consulto, proibindo as bacanais em toda a Itália. Embora fossem aplicadas severas punições àqueles que infringissem a lei, as bacanais demoraram ainda um longo período e tornaram a ocorrer durante o Império Romano.
A Bacanal de Peter Paul Rubens
Descrição de uma bacanal feita por Spaldin “as mulheres que participavam dessas festas corriam pelas ruas e pelos campos, à noite, seminuas, cobertas com peles de tigre ou pantera, fixadas na cintura com festões de hera e pâmpanos".
Empunhavam o Tirso, algumas com os cabelos soltos carregavam fachos. Aos gritos de Evoi! Evoi! (origem do grito carnavalesco Evoé!), em honra de Evan, epítetos de Baco, soavam as flautas e tambores juntamente com os címbalos e as castanholas presas às vestes.
Dava-se às mulheres que participavam das Bacanais o nome de Menales, voz grega, que significa Furiosas. As bacantes, no seu delírio, cometiam toda sorte de excesso selvagem, luxurioso e desregrado.
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