O consumismo é arrebatador, cruel e desonesto.
Nestes últimos dias, veio-me um lampejo de forma inesperada que levou-me ao seguinte questionamento: E se comprássemos um produto/objeto, apenas quando o anterior, de fato, já não tivesse serventia ou utilidade?
Não é que deveríamos adquirir produtos de baixa qualidade, a ideia não é essa. Por caro que seja, mas, por exemplo, se a camisa, o sapato, se ambos só fossem substituídos quando maltrapilhos?
Não todos, mas muitos tem diversos pares de calçados seminovos, roupas, um ou dois aparelhos celulares inutilizado, TV's e outros objetos que foram substituídos por meros caprichos.
Não é que deveríamos adquirir produtos de baixa qualidade, a ideia não é essa. Por caro que seja, mas, por exemplo, se a camisa, o sapato, se ambos só fossem substituídos quando maltrapilhos?
Não todos, mas muitos tem diversos pares de calçados seminovos, roupas, um ou dois aparelhos celulares inutilizado, TV's e outros objetos que foram substituídos por meros caprichos.
Talvez possamos imaginar um mundo, no mínimo, menos depressivo se não agíssemos assim. Pois, os problemas causados pelo bombardeio e todos os veículos de comunicação, mídia e toda sorte de contato com a tecnologia na palma da não, sem dúvida, deixa-nos como em uma espécie de transe.
É importante salientar que esse vício está internalizado como "necessidade". Pois, dentro de uma sociedade que diariamente se apresenta insaciável nesse sentido, sempre consome mais do que precisa e como o efeito de uma droga que dura segundos, logo tem seus olhos brilhando na falsa promoção de final de ano ou no lançamento do que eles chamam de "nova tendência", ou seja, uma nova armadilha.
É importante, também, expandirmos os horizontes e percebermos que a cede pra beber de determinada fonte vai muito além do mundo da moda, apesar desse ser mais evidente. Eu, por exemplo, fico constantemente encantado com o mundo tecnológico e suas opções de acesso às diversas plataformas de games, notícias, entretenimento enfim., é um mundo aparentemente infinito e atraente para seus amantes, que buscam desde um simples passa-tempo até algo que venha a suprir uma lacuna afetiva, sentimental e até existencial.
Agora, após essa pequena reflexão, talvez você pergunte-me, qual a saída, de que forma podemos nos curar dessa anomalia. Confesso que não tenho condições cognitivas de desenvolver tal questão, mas sigo, acreditando que não só isso, mas iniciar com uma boa reflexão sobre nosso comportamento como uma "sociedade do desejo" diante do consumo desenfreado e o quanto isso é maléfico já é um passo interessante.
Por Carlos Silva
0 comments:
Postar um comentário
Se tem algo que posso lhe dizer após ter chegado até o fim deste post é que estou muito grato por sua visita.