O ex-presidente russo, Boris Yeltsin
A transição política na Rússia, após o colapso da União Soviética, trouxe sequelas econômicas. Com o processo de abertura, as principais empresas estatais foram parar nas mãos de famílias influentes – o que colocou o país nas mãos de poderosos oligarcas com pouca habilidade de gestão.
Este fator se somou à depreciação da moeda local, o rublo, após a crise dos Tigres Asiáticos (em 1997), e à queda do preço do petróleo, um dos principais pilares da economia russa. Em 1998, o país, então liderado por Boris Ieltsin, tinha de arcar com compromissos de parte da dívida interna de 32 bilhões de dólares em títulos com vencimento até o final de 1999. Além disso, havia os juros de uma dívida de 40 bilhões de dólares das empresas privadas russas.
Sem vislumbrar uma saída, Ieltsin anunciou o calote em setembro de 1998, causando transtorno no mercado internacional e desencadeando uma crise de confiança em relação aos países emergentes – com o Brasil no topo da lista.
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