A história dramática dos calotes nos séculos XX e XXI - Parte IV



Posto de gasolina da Pemex na cidade do México



Principal parceiro comercial dos Estados Unidos nas Américas, o México desfrutou de crédito internacional abundante ao longo dos anos 1970.

No final da década, a indústria petrolífera local – importante fonte de arrecadação de impostos – sofreu com a queda dos preços da commodity no mercado internacional. Este fator, aliado ao excessivo endividamento e à má gestão das finanças públicas, fez com que o país se tornasse insolvente no início dos anos 1980.

A gota d’água para que irrompesse a crise veio de um plano de austeridade adotado pelo governo americano para conter pressões inflacionárias. De 1979 a 1987, os EUA não só aumentaram os juros de 3,5% para 10% ao ano, como também reduziram as linhas de crédito aos países da região. Assim, o México (e as demais nações devedoras) viu-se obrigado a arcar com taxas mais altas, além de pagar mais para adquirir dólares necessários ao serviço da dívida. Assim, quando resolveu declarar o calote, a dívida mexicana era de mais de 80 bilhões de dólares.


 
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/a-historia-dramatica-dos-calotes-nos-seculos-xx-e-xxi

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